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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ARTIGO DE OPINIÃO: UM PARADOXO: A RIQUEZA E A POBREZA NA RMC.











A priori, o título deste artigo surgiu a partir da análise de uma matéria circulada em jornais regionais que abordava a seguinte frase: “O PIB (Produto Interno Bruto) da RMC (Região Metropolitana de Campinas) supera o de cinco países da América do Sul”. Grosso modo, a riqueza produzida nas 19 cidades da Região Administrativa de Campinas é maior do que a da Bolívia, da Guiana, do Paraguai, do Suriname e do Uruguai. Partindo desse pressuposto, concebemos a dinamicidade dessa região metropolitana, mas é cedo para comemoração, em outras palavras, toda essa pujança ainda não foi transposta para fins sociais, sobretudo aos relacionados à Educação, à Saúde e à Segurança. Por consequência, toda essa riqueza contrasta com a falta de investimento na saúde pública e as horas de espera nos Hospitais Públicos da Região. Por conseguinte, ter um PIB maior do que cinco países da América do Sul significa nada, ainda mais se nas avaliações educacionais internacionais perde-se para esses países, no quesito educação qualitativa. Longe aqui de criticar esse desenvolvimento, aliás, a intenção é promover uma reflexão sobre o porquê de tanta riqueza contrastar com a falta de segurança, obrigando aos munícipes a privação do seu direito de ir e vir, trancafiando em seus feudos com medo da violência que não escolhe cor, credo e classes sociais? Certamente, quando a RMC foi formada no ano de 2000, a mesma tinha como propósito construir políticas públicas e resolver problemas em conjunto. Conquanto, ao longo desses anos, quais as ações positivas coletadas pela população da RMC? Sem dúvida, muita coisa mudou, mas uma das regiões mais dinâmicas do país não pode estagnar nas funções sociais, deixando a população carecer do que é básico para a sobrevivência, a exemplo, a educação, a saúde e a segurança. Como resultado, o que estamos percebendo na RMC é um discurso de governos autoritários, pois durante a Ditadura Militar Brasileira o então Ministro da Fazenda Delfin Neto dizia: “Primeiro precisamos fazer o bolo crescer, para depois reparti-lo”. Analogicamente falando, na Região de Campinas durante todo esse tempo vimos o bolo crescer, porém, repartir com a população ainda é um sonho para muitos. Considerações finais: Inquestionavelmente, não adianta tanta pujança e riqueza se não for transposta para os cidadãos pagadores de tributos. Devemos comemorar a riqueza em meio tanta pobreza, principalmente aquelas que ferem a dignidade humana, a educação, a saúde e a segurança, etc.? Repito a exaustão, esse é o grande desafio dos administradores que tomarão posse em janeiro de 2013, transformar toda essa riqueza em qualidade de vida, e mais, esses futuros governantes já iniciarão o ano novo comendo uma parte desse bolo, ou seja, os seus dividendos já foram aumentados e aprovados pelas Câmaras. Será que essa riqueza está sendo dividida somente para aquelas pessoas que depositamos e confiamos o nosso voto? Acorda Brasil!


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