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domingo, 28 de abril de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA: A CORDA ARREBENTA PARA O LADO MAIS FRACO.

Analisando o episódio em uma escola na cidade de Paulínia/SP, em que duas alunas (uma pessoa que vai até à escola para brigar, pode ser chamada de aluna?) se agrediram fisicamente na sala de aula, perante aos colegas e o professor, indaguei sobre vários pontos. A priori, quero deixar claro que a intenção aqui não é advogar em nome do professor, primeiro porque não sou especialista em direito e segundo não presenciei o fato. Partindo desse pressuposto, utilizarei uma frase do Poeta português Fernando pessoa: “Tudo em nós é o ponto onde estamos”. Em outras palavras, e fundamentando o meu pensamento, não presenciei o fato ocorrido nesta escola, porém, com a experiência de sala de aula, que já somam 14 longos anos de dedicação, não tenho dúvida, está caminhando para o caos, e mais, culpando somente os professores. Por consequência, também não estou condenando as alunas e, sim as suas atitudes, pois na falta do diálogo eclode a guerra e, diga-se de passagem, o que está faltando para essa geração é a falta de diálogo, punição e imposição de limite. O resultado é o que estamos presenciando, crianças e adolescentes contrários às normas e regras. Contudo, mesmo reconhecendo esse barril de pólvora em que está se transformando a escola, toda essa situação deve ser analisada antes de emitir um juízo de valor contra o professor, pois se corre o risco de punir as pessoas erradas. Por outro lado, tem aqueles que às vezes conhecem o chão da sala de aula pela “telinha do Globo”, ou acredita que existe justiça em nosso país, dirá: “Por que aquele professor não fez nada”? Primeiro para os desavisados, eu já presenciei situações em que o professor foi separar uma briga de dois “marmanjos” e saiu no prejuízo, um dente quebrado e uma luxação no ombro, e mais, os dois que estavam brigando, ficaram amigos, e apontaram o professor como inimigo, dizendo que iria pegá-lo na saída. E se no momento da separação da briga, esse professor arranhasse uma das adolescentes, e a mesma dissessem que foi agressão do professor? Qual seria a reação dos responsáveis pelas meninas, ainda mais em um país que a justiça é injusta e sempre a corda arrebenta para o lado mais fraco? Pode acreditar, já presenciei alunos dizendo para o colega, que se arranhou tudo para transferir culpa para a professora. Complicado, não? Somente quem está dentro da sala de aula sabe disso, ou os comentaristas apressados, também sabem? Se sabem, por que estão condenando antes de saber como ocorreu o fato, e mais, por que poucas pessoas tentaram procurar o professor e ser solidário, saber realmente o que aconteceu? Ao contrário disso procurou-se malhar o Judas, sobretudo a mídia. Considerações finais: Por incrível que pareça neste país todos têm o direito de defesa, até um monte de políticos lacaios, envolvidos com o Mensalão. Por que os professores são calados e condenados antes do veredito? Não nos restam dúvida, quando está envolvido escola e professor, a corda sempre arrebenta para o lado mais fácil. Reflexão: Enquanto não ouvir as partes envolvidas em conflitos escolares sempre se julgarão as pessoas erradas e varrendo a sujeira para debaixo do tapete, e o resultado é o que estamos presenciando, o caos nas escolas.
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/home.php
Cidade: Hortolândia/SP.  
 
 


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