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quarta-feira, 17 de abril de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA E A PARCIALIDADE DA MÍDIA.


Qual a função da mídia na sociedade contemporânea? Ser imparcial diante de um fato, analisando os dois lados da história. Conhecedor de boa parte da rotina do contexto escolar como professor há alguns anos e de trabalhar com análise do discurso, é fácil concluir que o modo como um fato é noticiado pode determinar culpados. Toda essa ementa, foi após observar uma matéria sobre um conflito (vandalismo) entre alunos em uma escola Estadual em Paulínia, veiculada pela EPTV/Campinas, emissora respeitada nacionalmente, que, a meu ver, deixou de lado a imparcialidade ao narrar o fato. Então, deixo neste momento minha indignação pela maneira como propagaram a notícia sobre o ato de violência ocorrido em sala de aula nessa cidade, transparecendo que a culpa é do professor. A priori, para emitir juízo de valor a respeito de algo, se faz necessário conhecer a realidade da qual se pretende emitir opinião; contudo, para conhecer, é preciso fazer parte de tal realidade. Será que intenção da mídia é narrar o acontecimento ou direcionar para que o professor seja punido, como se fosse o responsável pela falta de limites e educação da atual geração? Ainda bem, que existem pessoas sensatas que ao serem entrevistadas expressam com coerência o perfil desta geração, expressando ainda, que o professor, inclusive, corre perigo ao separar brigas de alunos em escola. Todavia, até onde se sabe, nas Universidades e Faculdades, o professor é preparado para ministrar aulas, produzir conhecimentos relacionados com o Patrimônio Histórico da Humanidade (Ciência) e não ser árbitro em luta corporal, por outro lado, a escola é o local da produção do conhecimento sistematizado, e não palco de violência. A intenção deste escritor não é advogar em nome dos envolvidos, mas apenas esclarecer que a mídia deve ser um órgão responsável na imparcialidade, pois é um veículo de comunicação com o poder de formar opinião, portanto, é de fundamental importância ouvir os dois lados, para assim, emitir um juízo de valor, caso contrário, transforma-se em puro sensacionalismo, algo corriqueiro, quando está em questão denegrir a imagem das escolas e dos professores. Considerações finais: Como formadora de opinião, a Televisão, deveria noticiar com o máximo de imparcialidade possível e, evidenciando como a escola está sendo sucateada pela violência, e acredite, não é por professores, a bem da verdade, esses são vítimas. E assim, em parceria com a escola, direcionar a sociedade para as mazelas que estão adentrando nesse espaço e desvirtuando-a do seu objetivo maior, como dito anteriormente, a produção do conhecimento. Dessa forma, e do modo, como foi propagandeado, (maneira como uma notícia vira discurso ideológico) o professor será punido duas vezes, na sala de aula pela falta de limites de muitos alunos, e pela mídia, que limita em passar a realidade das escolas.  

 

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com

Twitter: https://twitter.com/albertomarques3

Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br

Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/

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Cidade: Hortolândia/SP.

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