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quarta-feira, 24 de abril de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: UNIVERSALIZAÇÃO, INCLUSÃO E A DEGRADAÇÃO DA EDUCAÇÃO.

Sem dúvida, nos últimos anos, houve um aumento vertiginoso nas matrículas de crianças e adolescentes na Educação Básica, etapa que vai da Educação infantil até o Ensino Médio. Certamente, essa ação está relacionada com a política de Universalização e Inclusão dos governantes, colocando todos dentro das escolas em tempo certo, ou seja, faixa etária paralela à série. A priori, é uma medida bastante inovadora, pois se pressupõe que todos estão dentro das unidades escolares estudando e, almejando um futuro promissor. Porquanto, quando se faz uma análise detalhada, a situação nos remete a algumas indagações. Os alunos que estão fazendo parte dessa Universalização e Inclusão estarão dispostos a aprender? Uma grande parcela, com certeza não. É possível universalizar e incluir sem comprometer a qualidade da educação formal em nosso país? Em outras palavras, o simples fato de matricular as crianças e adolescentes em uma Unidade Escolar significa aprendizagem? As escolas estão preparadas para a universalização e a inclusão? Tantas perguntas e poucas respostas e soluções. Portanto, o que presenciamos na maioria das escolas, é que só existem universalização e inclusão em números, digam-se de passagem, todos os estudantes estão cumprindo as suas horas de aulas, mas uma maioria está ocupando aquele espaço obrigado, sem realmente estarem preparados para buscar informação e conhecimento, contrariando tudo e todos, com indisciplinas, agressões verbais, postura e ações inadequadas para um ambiente educativo e humano. E sabe de quem é a culpa? Dos professores, que fizeram longos anos de Universidades, caríssimas ou ralaram para passarem nos Vestibulares das Universidades Públicas (pois a maioria não teve a sorte de contar com bolsas do governo) e Especializações, para ficarem de babás para uma parcela de alunos indisciplinado e rebelde. É provável que muitos acreditem, estão certos. Isso é Universalização da informação e do conhecimento? Inserir todos em idade certa dentro das escolas é somente a ponta do iceberg, Universalização e Inclusão vem acompanhada de Integração das Famílias e Sociedade, assumindo as responsabilidades que lhes cabem. Como resultado, Inclusão rima com valorização. De quem? Dos docentes, que estão assumindo um fardo enorme e não são reconhecidos. Considerações finais: Escola e Família são duas Instituições que devem funcionar em parceria, e não uma fazendo a parte da outra. Universalização e Inclusão, sem valorização e participação, significa degradação da educação. Reflexão: Se todos os envolvidos com as crianças e adolescentes fizessem a sua parte, estaríamos universalizando qualidade, e não brigas, xingamentos, agressões dentro das escolas e baixos índices educacionais, como a mídia vêm divulgando nos últimos anos, e mais, culpando somente professores, isentando os alunos dos seus atos.
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.
 


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