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domingo, 11 de novembro de 2012

ARTIGO: ATROFIAMENTO DO CÉREBRO NA CONTEMPORANEIDADE?



Em suma, quando Charles Darwin (1809-1882) criou a teoria “A origem das espécies” no ano de 1859, concebendo a evolução dos seres vivos, a sociedade da época recebeu a notícia com espanto e descrédito. Por quê? Porque existia um conhecimento consolidado pela religião católica e, de repente, uma nova teoria que colocava em cheque o criacionismo não era bem vista, pois segundo esta teoria, as coisas nasciam prontas e nada evoluíam. Em outras palavras, a intenção aqui não é colocar no tribunal o evolucionismo e criacionismo e, sim refletir sobre o uso do cérebro e o conhecimento na atualidade. A priori, existem várias teorias sobre a produção do conhecimento, porém, todas elas estão em comum acordo, o conhecimento desenvolve a partir da relação entre o sujeito e o seu objeto de estudo. Como resultado, a evolução do cérebro está relacionada com as ações dos sujeitos, ou seja, quanto mais, utilizam-se os neurônios com ações complexas, melhor será o processamento e desenvolvimento intelectual do indivíduo. Por conseguinte, uma das complexidades da humanidade, foi a descoberta do fogo e o cozimento de alimentos pelos nossos ancestrais, uma atividade simples pra nós hoje e, complicado para o contexto da época. Diga-se de passagem, cozinhar alimentos tirou os seres humanos do estágio natural e colocou-o no cultural e intelectual, descobrindo outras atividades, até chegar aonde chegou. Após todo esse ensejo, algumas indagações nos inquietam: se o desenvolvimento de ações complexas contribui para a evolução de cérebro e do conhecimento, como a geração de hoje encara tais situações, se os mesmos procuram coisas fáceis para fazer? Diante de uma situação problema, muitos escolhem o caminho mais fácil, porém, não o correto e o certo. Estamos vivendo em um tempo em que a maioria busca as coisas simples e sem esforços, colaborando, assim para que o raciocínio desses indivíduos não desenvolva, o resultado é a preguiça cerebral; de acordo com uma maioria dessa geração, o melhor é absorver as coisas prontas ao invés de agir, fazer e construir. Um exemplo claro é quando adentramos nas escolas em nosso país, principalmente nas públicas, em que uma parcela razoável prefere o caminho mais curto, inseguro, comprometedor e errado, ao invés de utilizar os neurônios para produzir o seu próprio conhecimento ou algo novo. Considerações finais: A sociedade contemporânea está passando por um momento especial, percebemos um número de pessoas que prefere o simplismo, o reducionismo, ou seja, quanto mais fácil melhor. Seguindo essa linha de pensamento, faz-se o caminho inverso, isto é, de volta para a caverna, à devolução, entretanto, isso é lamentável, pois trilhamos muitos caminhos para chegar até aqui. Segundo o Filosofo, Kant, (1724-1804): “Não tenho necessidade de pensar, quando posso simplesmente pagar, [...]”. A título de ilustração, parece que Kant escreveu para a sociedade atual, sobretudo, quando a preguiça, a alienação e o comodismo transformam o Homem em menoridade, atrofiando o amadurecimento e, consequentemente o cérebro. Lamentavelmente, Darwin estava certo, quanto mais usamos os nossos membros para adaptar à natureza, melhor eles serão, e o cérebro é um deles. Seguindo essa linha de pensamento, e analisando a sociedade da qual fazemos parte, estamos fadados ao regresso?

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