Não precisa ser
expert no assunto para saber que uma educação formal de qualidade é um elemento
em potencial para a atuação no mercado de trabalho de profissionais
qualificados, não colocando em risco as necessidades da população e, quiçá a
vida. É óbvio, que essa tarefa não é exclusividade da escola e, mais, essa
instituição sozinha, não consegue, mas é inimaginável conceber o mundo sem ela.
Essa unidade educacional milenar é a base para bons advogados, médicos,
professores, enfermeiros, entre outros. A priori, esse ensejo é para analisar a
sociedade contemporânea, inclusive se está em jogo algumas necessidades básicas
do cidadão, como um bom tratamento de saúde, e pessoas qualificadas para isso.
Contudo, para compreender a temática do texto, precisamos retroceder à década de
90, quando várias políticas educacionais importadas de países europeus ricos
passaram a fazer parte das leis que regem a educação formal em nosso país, em
especial a pública. Nesse pacote pode-se considerar a LDBN (Lei de Diretrizes de
Base), os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), a Progressão Continuada e a
Diretrizes Curriculares Nacionais, além de incluso no mesmo malote, teóricos
educacionais denominados de Construtivistas e Sociointeracionistas. Não é aqui o
momento para questionar a eficácia dessas legislações e, sim, trazer para a
reflexão filosófica se essas teorias foram adaptadas e aceitas, proporcionando
resultados qualitativos para a educação em nosso país, sobretudo no Estado de
São Paulo, cujo PIB equivale a vários países da América Latina; ao mesmo tempo
em que contrasta com uma educação e saúde públicas comparadas aos países
africanos, no quesito qualidade. Diga-se de passagem, o sistema público para
atingir os índices educativos internacionais e nacionais, porventura, estaria
maquiando o resultado, criando certa aprovação automática? Isso quem pode
responder é o povo. Todavia, os alunos estão saindo com uma bagagem mínima, não
sustentando as Universidades, refletindo em mão de obra desqualificada e
atingindo o cidadão. Longe de responsabilizar a escola sobre as atrocidades que
estão acontecendo na sociedade, mas a bomba estourou e, agora? A título de
ilustração, virou uma constante a mídia divulgar profissionais cometendo erros
absurdos para com a população, principalmente na saúde. Seria reflexo da
formação precária da educação básica que não fornece matéria-prima com qualidade
para as Universidades e, estas colocando profissionais desqualificados no
mercado de trabalho? Uma pergunta complexa perante a atualidade, mas, com
certeza existe uma articulação. Considerações finais: Não é aqui pretensão de
este escritor terceirizar responsabilidades para a geração que está saindo das
escolas e das universidades, porém buscar respostas para algumas perguntas. Uma
enfermeira aplicou sopa na veia de uma idosa de aproximadamente 80 anos, fazendo
com que essa viesse a falecer. Existe relação com a formação precária, que é
reflexo da educação básica? Professor é morto após tomar uma benzetacil, pode-se
relacionar o fato com a educação formal de má qualidade? Uma estagiária de
enfermagem, Rio de Janeiro, injetou café com leite na veia de uma idosa,
levando-a ao óbito. Se fizermos uma analogia com a formação desses
profissionais, é comprometedora? Infelizmente, a bomba estourou e vai
arrebentar mais, se não repensarmos sobre a nossa educação formal e o superior.
Reflexão: Errar é humano, entretanto, quando está em questão a saúde, não é
absurdo e desumano? Acorda Brasil, até quando vamos colocar em risco a vida de
pessoas?
Este é o espaço para você tecer algumas considerações, buscar informações sobre a categoria, publicar as nossas felicidades e conviver com os desafios, de ser professor na contemporaneidade, que afinal são muitos. Qual o valor do professor em uma sociedade utilitarista, consumista e desacreditada? São essas inquietações que iremos refletir e debater neste espaço, que afinal também é seu, professor.
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