Fonte da imagem:http://eepirassununga.blogspot.com.br/2011/11/bandeira-do-brasil.html
Muitas
vezes paramos para refletir sobre a informação e o conhecimento, o quão complexo
são essas categorias. Houve um tempo em que a informação e o conhecimento eram
fontes eternas da verdade, assim, aprendizagem escolar era considerada para o
resto da vida. Contudo, com o advento das novas tecnologias e, primordialmente
da Internet, o processamento das informações passou a fluir vertiginosamente,
as verdades inquestionáveis foram colocadas em cheque e muitas mentiras foram
erradicadas. No mundo contemporâneo a informação e o conhecimento são duas classes
que nascem com prazo de validade e, precisamos constantemente buscar a inovação,
formação e atualização se quisermos acompanhar essa evolução, do contrário
seremos transformado num profissional obsoleto e descartável. Grosso modo, fiz um
gancho com as produções de informação e do conhecimento, elencando as mudanças
nessas vertentes, para explicar algumas verdades que foram perpetuadas ao longo
do tempo. Entre tantas, resolvi tecer algumas considerações sobre o “Dia da
Bandeira Nacional”, a sua origem, as cores e o abandono nas instituições
públicas em relação a esse patrimônio. A priori, explanarei algumas indagações:
por que não se comemora mais o Dia da Bandeira nas escolas? Quais os
significados das cores da Bandeira Nacional? Quem foi o mentor da Bandeira
brasileira? Como no mundo atual as verdades estão com as validades vencidas, o
importante não são as respostas e, sim as futuras perguntas que surgirão de uma
resposta. Partindo desse pressuposto, vamos aos questionamentos, a começar
sobre a comemoração no Dia da Bandeira nas escolas. Em outras palavras, as atividades
comemorativas, em boa parte das escolas foram colocadas de lado, e o motivo é
porque ninguém cobra dos responsáveis. Quanto às cores, ledo engano pensar que
as mesmas representam as matas, o ouro, o céu, a água e outros recursos
naturais, essas verdades foram consolidadas pelos governantes e o povo. A
princípio, as cores estão relacionadas com a família real, a quem D. Pedro I pertencia,
durante o tempo em que foi Imperador no Brasil. Diga-se de passagem, a nossa
Bandeira usufruiu um pouquinho de tinta das cores do Império português. Por consequência,
a Bandeira foi obra de Benjamin Constant, no dia 19 de novembro de 1989, logo
após a Proclamação da República, no dia 15 do mesmo mês. Considerações finais:
Em um mundo onde as transformações ocorrem a todo instante, é imprescindível pesquisar,
problematizar, ser crítico consciente com as verdades preestabelecidas perante
a sociedade. Enfim, as cores da Bandeira sendo justificadas como sendo obras de
D. Pedro I, não soaria bem para os governantes e a população, que concebiam no
Império um inimigo da República, assim, a única saída foi inventar algo para
acalmar os ânimos do povo e, nada melhor do que pegar algo nacional, as matas
(verde), o ouro(amarelo), o céu (azul) e o branco( paz).
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